Diante
de tudo que virá, eu prefiro o silêncio. Há na solidão um profundo descanso.
Reconhecemo-nos a sós com Aquele que desde a eternidade não nos quis assim.
Tu és osso dos meus ossos, carne da minha carne.
O céu revoltoso tenta esconder de nós o sol que já despontou.
Vislumbro tua sombra que se aproxima a passos largos: tu vens com o desejo de ficar para sempre. E eu, em profunda reverência a tudo que és, te contemplo.
Tua existência rasga o véu da noite.
Pequenino e recurvado, traz dentro do peito um coração: é aí que está o teu tesouro, o meu tesouro.
O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo.
Te comprarei com o preço de minha própria vida.
E eles serão uma só carne.
Nenhum comentário:
Postar um comentário