20/09/2020

Retirante trovador.

Quem põe em versos essa voz?

Incenso sem fogo, sem oração.

Ecoa uma voz aguda.

 

O fio da vida que desfia em nós

Enlaça o medo, aparta assombração.

A voz é muda.

 

O cego é o guia.

Místico cantador que pisa em pedra.

Sem trajeto, eterno andarilho.

 

– Tua voz minha estrela-guia!

No sertão, os latidos da cadela.

O Sol é o guia. Ele, o filho.

2 comentários:

  1. Bonjour, ça va?

    Belo poema! Sempre fico muito contente em voltar ao seu cantinho para tomar minhas doses de boa poesia. Beijos açucarados e au revoir

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  2. Olá!

    Que lindo poema! Prazer chegar até aqui!

    Beijos!

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