Que tocou o meu segredo.
Queria ser sua confidente,
Escutar sua voz sem medo.
Enterrei as flores que me deu
Suspeitando que iriam renascer...
(Enfeitariam a casa onde viveu)
Murcharam todas: ninguém quis ver.
As suas cartas, estas eu guardei!
Palavras inúteis lidas a todo o momento.
Derramo lágrimas finas; a tinta secou.
O seu perdão sempre esperei...
Coração em perpétuo tormento!
Nele pulsa o sangue que te matou.
Gabriela Miranda
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